quarta-feira, 22 de julho de 2009

Não há amor, há provas de amor

Não acredito na singularidade dos sentimentos nem na sua existência individual.
Não há amor, há provas de amor. Há momentos de amor tão profundos e vísceros que se tornam impossíveis de explicar ou decifrar pela sua imensidão. Mas são esses momentos que criam a ilusão de existir o amor, embora ele não exista sozinho, embora ele não seja nada sem provas, gestos, momentos. São eles que provocam a existência do amor como um todo maior e enigmático. Não se ama porque se sente amor, ama-se pela felicidade proporcionada, pela cumplicidade vivida, pela amizade partilhada, pelos fluídos trocados, pela admiração, pelo orgulho... É a conjugação de uma série de emoções, de provas de amor, que criam a ilusão da existência do amor. Mas ele não existe, pelo menos não sozinho.

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